quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

eso es

Nao lamentas mais do que eu, molloy é mais que uma transcriçao absurda e burlesca da condiçao humana, para quem pratica fonambulismo, soma zero entre esperança e desesperança, a ficçao é salganhada absurda de factos alinhavada e escolhidos a dedo para compor opiniao, imagem, delirio - palavra correcta, delirio, naco de espirito sem prestimo e sem espaço no mundo dos vivos. Falta de imaginaçao? paciencia? estupidez? a vida pode ser mais brutal que a espera no ic19 ou - oh via sacra - que o credito cambaleante e o patrao torpe que nos faz perder a cabeça. Para quem vive sem as pequenas ilhas de felicidade, entregues ao negrume, a luz, o outro lado do pano - esvaziado enquanto conceito - quando nao a preencher no ultimo estertor por um trago de cianeto, por desidia preenche-se com o nada, pior que a aniquilaçao na morte é provavelmente a aniquiliçao em vida. Uns ficam com a fava, outros com o bolo - nada mais do que o justo, darwin explica e freud acentua