sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

eterno retorno II

Careço de assombro como o mundo carece de sentido, sinto falta da sensaçao quotidiana de suave derrota, faço do isolamento uma forma de militancia, e vivo como se tivesse sido definitavemnte expulso do paraiso. A vida celebra uns, esmaga outros, e é indiferente com a maioria, fica a eterna tarefa de recolher os fragmentos, de criar e destruir a partir do nada, e ainda assim, de assimilar-se a deus, uma proposta indecente mas inteiramente humana, propunha TS Eliot um contraste entre o crepusculo dos deuses wagnerianos e o crepusculo dos homunculos de “hoje”, a autocomplacencia é o horizonte dos debeis, e eu sempre fui um debil