terça-feira, 23 de agosto de 2011

Agosto (3)

Vejo na televisão um cão a roer as barras de ferro da sua jaula. Uma paisagem impressionista do extremo-oriente (Vietname), um momento ahistorico, um momento wordsworthiano cujas cores servirão outras campanhas. Um cão a roer as paredes da sua jaula. Um cão com consciência das paredes que o separam da liberdade. Uma consciência apurada. Não é o teu caso, não é o nosso caso.