domingo, 13 de fevereiro de 2011

nao sabe, nao responde

Deambula pela cidade, opta pelo taxi quando podia optar pelo metro, deambula entre cidades, le os titulares dos jornais, faz isso como o faria um sonambulo. Mais ou menos consciente do absurdo, corroido pelo quotidiano e governado por, como diria Camus, problemas que nunca sao formulados. "Tens gosto pela vida?", tenta varias evasivas, pensa com humilhaçao que nao tem nada a dizer, olha para o vazio, nao sabe, nao responde, como num inquerito de rua