domingo, 27 de junho de 2010

disgrace

Segundo Coetzee, ele nao actua por principios, senao por impulsos, a fonte dos impulsos permanece na obscuridade, um louco do coraçao. Contrahecho, e que diz o dicionario de castelhano: deformidad. Sugere Byron que nao sera possivel amar-lo, ou ao menos no sentido mais profundo e humano do termo. Esta condenado a solidao. Ha algo de tragico em tentar a vida normal e falhar. A personagem do homem que dorme de Perec, tenta o contrario, falha. No fundo do desespero, no fundo do odio, no fundo da decadencia etilica, o paraiso foi feito para pecadores como diz Nietzsche. Mas voltemos a Coetzee, O professor de disgrace cai em desgraça, o erudito leva consigo o escandalo, mas nao nasceu em desgraça, o discipulo de Wordsworth nao é Cioran, ainda que uivando como um paria é apenas um paria, é um pecador, nao é a desgraça, um filme dos irmao Marx, um quadro de Grosz