quinta-feira, 8 de outubro de 2009

a liberdade

De camus, a salinger, passando por mishima ou proust todo um pensamento pessimista, um pensamento emblematico de um mundo mental em que o individuo exerce pouca autoridade ou controlo. "A cruz, a morte, o sepulcro" de schopenhaeur. Em simultaneo verdugos e almas em pena e uma ordem temporal insusceptivel de dominio ou apreensao. Como o protagonista d'O estrangeiro sob os ferros de uma cansada individualidade e uma subjectividade sem um nucleo volitivo fixo. Um sol de justiça, a informaçao que se perde, e a pior e mais fria solidao, a solidao do criminoso. O destino enquanto mecanismo impessoal e um uivo nocturno e schopenhaeuriano: a liberdade é uma patetitice